[Especial Robert Englund] O Fantasma da Ópera (1989)

 


 

O Fantasma da Ópera, clássico da literatura escrito por Gaston Leroux, foi lançado em 23 de setembro de 1909. Desde lá, a obra ganhou várias adaptações cinematográficas e teatrais. Existem versões para todos os gostos: desde as muito fiéis ao livro e produções onde a história original se mistura com outros enredos. Esse é o caso de O Fantasma da Ópera, longa lançado em 1989, e estrelado pelo ator Robert Englund

 

Englund era uma das maiores estrelas do cinema de horror na década de 80, graças ao seu personagem, Freddy Krueger. E como um estúdio que não estivesse associado com a franquia A Nightmare On Elm Street poderia lucrar com esse sucesso? Colocando o ator em uma película, claro. Mas a produtora foi mais além do que isso. Chamaram o diretor de efeitos especiais do segundo e terceiro filme da série A Hora do Pesadelo, Kevin Yagher, para maquiar o ator. O resultado? Temos o Freddy Krueger da Ópera.

Ao contrário das outras versões de O Fantasma da Ópera, o longa de 1989 é uma mistura da história original com pitadas de slasher. O fantasma vira um músico frustrado, o qual pactua com o diabo para ter sucesso. Em troca, ele transforma-se em uma figura horrenda, que precisa encontrar novas vítimas para renovar seu estoque de pele, já que seu rosto é uma combinação de vários pedaços de epidermes alheias costuradas. Ele é obcecado por Christine, uma jovem que quer ser uma estrela da ópera e vai fazer um teste muito importante em Nova York. Para apresentar um trabalho diferenciado, ela procura uma música original. Ela encontra uma partitura inacabada do compositor Erik Destler. A jovem nunca ouviu falar do dito cujo, mas a canção é perfeita para a sua audição. Durante a apresentação, Christine (Jill Schoelen) leva um golpe na cabeça e, graças a isso, viaja no tempo até a época em que Erik estava compondo a música. Nesse novo contexto, ela é uma cantora que busca uma oportunidade na ópera de Londres. Com a ajuda de seu admirador obsessivo, o fantasma da ópera psicopata, ela tem a sua grande oportunidade. Mas para tornar o sonho da jovem em realidade, Destler deixa um rastro de sangue pelo caminho.

O filme é totalmente esquizofrênico. Tem viagem no tempo, um fantasma da ópera com cara de Freddy Krueger e um monte de outras mudanças na história original. Mas se você abstrair o fato de que a versão não é fiel ao livro, terá a oportunidade de conferir um slasher bem divertido. Englund está diabólico. O plot é o mais puro suco da bizarrice, mas funciona muito bem naquilo que se propõe. 

O Fantasma da Ópera (The Phantom of the Opera/1989) 

Direção: Dwight H Little. 













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